
Olá companheiros e companheiras do conhecimento!
Compartilho com vocês o arquivo que contém a minha pesquisa para a obtenção de meu título de mestre.
Espero, de alguma forma, que ela possa ser inspiradora para outros curiosos e pesquisadores na área do conceito sobre sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável particularmente na área dos Grandes Projetos de Investimentos Hidrelétricos (GPIH).
Abaixo reproduzo o RESUMO para que você se anime à leitura das 218 páginas elaboradas por mim, sob a orientação de meu querido orientador, Professor Dr. Vicente de Paulo da Silva:
TERRITÓRIO E POLÍTICAS DE "SUSTENTABILIDADE" NO COMPLEXO ENERGÉTICO AMADOR AGUIAR - RIO ARAGUARI-MG
Esta
investigação qualitativa centrou a atenção na Área de Entorno dos dois reservatórios
do Complexo Energético Amador Aguiar I e II, nos municípios de Uberlândia,
Araguari e Indianópolis no Estado de Minas Gerais, Brasil. Buscou-se nos
levantamentos de dados bibliográficos, documentais e em narrativas de pessoas,
evidenciar o discurso de sustentabilidade nos negócios do Consórcio Capim
Branco Energia (CCBE) e nas legislações das Prefeituras Municipais e sua
territorialização na Área de Entorno do Complexo Energético Amador Aguiar.
Buscou-se relacionar conceitos preciosos à Geografia, como espaço e território,
ao de Institucionalismo Econômico, particularmente discussões pertinentes à
Nova Sociologia Econômica, procurando evidenciar estratégias de governanças do território
de pessoas atingidas por barragens. Somou-se a isso a busca de compreensão do
funcionamento de um Grande Projeto de Investimento Hidrelétrico à luz de uma
concepção crítica do discurso de desenvolvimento sustentável e
sustentabilidade, considerando os princípios de estudiosos da Ecologia Profunda
e do Ecomarxismo. No cruzamento de dados de discursos e práticas corporativas,
municipais e das comunidades atingidas/afetadas, explicitou-se o esvaziamento
de sentido de uma ideia, a de desenvolvimento sustentável, apontando a
necessidade do Poder Público e da Iniciativa Privada estabelecer relações de
poder democráticas e participativas nas definições e execuções de programas,
projetos, planos e ações que efetivamente construam um desenvolvimento
territorial saudável, respeitando a vida humana, a vida dos animais e dos
vegetais.
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